sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Voltando .

Pois é. Voltando . Vou dar um jeito de escrever um pouco por aqui. Vai que alguém leia?
Me aguardem!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Então tá : Paris .

    Novo ano, novo governo, mesmo País e o pior, mesmos políticos .  Mesma saúde e o pior, mesma educação(falta de) .
    Mas, mesmo cansado de tanto sonhar, novos sonhos .
    E mesmo querendo jogár-me à preguiça e ao ócio, mais e mais trabalho .   Sem férias por ora, mas desde já me organizando para a volta pela quarta ou quinta vez,  à Torre Eiffel e principalmente aos fundos da Catedral de Notre Dame, naquela confluência onde o Sena se bifurca .  É lá que meu único pedido à família e amigos, se concretizará :  naquele cantinho, especialmente quando os sinos da Catedral estiverem tocando, é onde desejo que joguem um dia,  as minhas cinzas .   Nunca saberei porque, nascido em Cambará do Sul, me senti a vida toda, não um francês, mas um apaixonado por aquele País de tanta história e sabedoria .   Mesmo antes de conhecer Paris(sonho improvável de um cara de família muito pobre), era tomado de saudades daquele lugar .
    É como sentir saudades de um amor que nunca tivemos e imaginamos nem existir, mas um dia, como uma dádiva, ele surge e envolve o nosso coração para sempre .
   Assim, estou lotado de trabalho, quatro ou cinco peças para montar, oficinas de dramaturgia, um teatro para administrar, mas feliz, aguardando a hora- que é sempre no outono lá - de voltar, caminhar sobre as folhas e me reencontrar comigo mesmo no meio do que é belo e preservado, entre gentilezas e delicadezas, entre muitas árvores e muitas flores, e matar uma vez mais a saudade da saudade que sempre sinto .
  Então tá,  Mágico de Oz, Caravana da Fantasia, A Bela e a Fera, A Noite dos Cabarés, os 10 anos do Teatro Novo DC, Oficinas de Dramaturgia 2011 e agora a feliz Chocofest .  Vocês são cumplices da minha volta a Paris .  Obrigado por terem cruzado a minha vida neste ano .

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010



Prêmio de Responsabilidade Ambiental para um cara de teatro

Estou muito honrado em 2010 :  acabei de receber o Prêmio Líderes e Vencedores da Federasul e Assembléia Legislativa .   E não é que dia 16, na próxima quinta feira no Theatro São Pedro, estarei recebendo o Prêmio de Responsabilidade Social/RS 2010  ?  É um evento promovido todos os anos pelo Instituto Latino-Americano de Proteção Ambiental Borboleta Azul . ARI, Assembléia Legislativa e outras entidades ligadas ao tema .  Me escolheram pelas peças infantís que a Cia.Teatro Novo montou em sua trajetória, focando as questões ambientais .  Meus amigos e familiares estarão lá .
 Estas duas premiações tão significativas e distantes da classe teatral em suas formas de agraciar os indicados, vem provar que a arte em nivel de economia da cultura está com cada vez maior abrangência o que é muito importante para empreendedores como gosto de me reconhecer .   Em compensação, tenho pensado em dar como título ao livro que será lançado com a minha  biografia, de " O pior diretor teatral da história" pois em 42 anos de profissão, nunca recebi o prêmio Tibicuera de Melhor Diretor .  Ainda bem que o Tibicuera tem como comissão julgadora colegas da própria classe teatral ...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

PEPINO, Amigo Fiel

Pepino, meu grande amigo

EDUCADORES

        Acho que todo o ser humano adulto maduro é um educador, independente da sua profissão, independente de ter filhos ou não, independente de ser professor.
Nossas atitudes “civis” determinam o grau de educação que desejamos vivenciar com os que nos cercam. Penso que nos dias que correm em nosso país, a tarefa de educadores que nos cabe, está falida e totalmente sem argumentos para se sustentar.
Como ensinar que a ética e a honestidade devem prevalecer sempre? Quem vai acreditar em verdade, se nos altos escalões vigora a mentira deslavada e frívola?   Quem vai acreditar em justiça, se os mesmos de sempre tripudiam, debocham, e conseguem, o que é pior e absurdo, transformar delitos em esquecimento nacional?
Até os professores, falo os de sala de aula, perderam em muito, a capacidade de educar, quando uma grande parcela apela até para a truculência política/partidária. O exemplo que deveriam dar em sala de aula, se perde nas atitudes externas de  mobilização e isso, ano após ano, governo após governo há muitos e muitos anos.
Enfim, é triste assistir o esvaziamento moral de uma nação por falta de modelos reais e norteadores. Uma nação é como uma família: não adianta conversa, o que adianta são atitudes exemplares.  E isso, esta nação tão cheia de futuro, perdeu sem vergonha nenhuma na cara.
Sou um trabalhador de ficção.  Busquei em toda a minha trajetória, desde a militância política e associativa, a educação como arma de crescimento e amadurecimento do ser humano, desde a infância.   Sou diretor teatral há 41 anos, penso como educador, mas teatro é ficção.  Basta as crianças saírem da porta do teatro e se depararem com a realidade das ruas, para esquecerem a bela peça que foi encenada.

 Ronald Radde
Dramaturgo e Diretor da Cia. Teatro Novo.  

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Teatro Novo DC